sábado, 13 de janeiro de 2018

Não vens na minha direção

Não vens na minha direção
Mas, apesar de tudo,
Um sorriso largo espraia-se
Na noite luminosa do teu rosto

Deslizam-te das mãos as flores dos teus dias
Como palavras sem sonhos dentro
Deixam-te os dedos feridos
No mar gelado dos gritos
Angustiados dos pavões no parque

Do silêncio resta um leve perfume

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